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PCC pretendia executar Moro e promotor que transferiu Marcola, afirma PF

A Polícia Federal desarticulou, através de uma megaoperação nesta quarta-feira (22), um plano criminoso do Primeiro Comando da Capital para sequestrar e matar agentes públicos que incomodavam a facção.

Entre os alvos do grupo, estavam o senador e ex-juiz Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gayika.

O primeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, propôs a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais. Já o segundo foi o responsável, em 2018, pela transferência do criminoso conhecido como Marcola do estado de São Paulo para um presídio de competência federal. O chefe do PCC foi levado para a Penitenciária Federal de Brasília no ano seguinte.

Pelas redes sociais, Moro anunciou que fará um pronunciamento na tribuna do Senado ainda nesta quarta-feira (22). “Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado”, complementou.

Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, confirmou a operação da PF e o plano arquitetado por um “setor de inteligência” do PCC: “Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”, declarou.

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