acusou o golpe

Acuado, Dino reage a críticas e ataca antecessores na Justiça: “criminosos”

Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública de Lula, não reagiu bem às críticas da imprensa e de aliados relacionadas à explosão de violência nos estados, especialmente no Rio de Janeiro e na Bahia.

Neste sábado, a Folha de São Paulo mostrou como a Segurança Pública, bandeira que elevou Jair Bolsonaro à presidência da República em 2018, tornou-se um “teto de vidro” na gestão de Lula, com críticas de especialistas e políticos aliados do governo petista. Outros veículos da grande imprensa, como o Estado de São Paulo e até o blog petista Brasil 247, também destacam o fracasso do modelo adotado pelo Palácio da Justiça, que vem falhando desde o início do ano, quando permitiu que a Praça dos Três Poderes fosse tomada e depredada por idosos, extremistas e desequilibrados vestidos com camisas da CBF.

Em resposta, o ex-governador comunossocialista afirma ser vítima de “injustos ataques” e elencou uma série de iniciativas que diz ter tomado desde que assumiu a cadeira mais cobiçada da Esplanada dos Ministérios. “O debate sobre Segurança Pública exige prudência, seriedade, responsabilidade e respeito às leis. Creio que ataques políticos injustos e extremismos mobilizam “torcidas”, mas não resolvem problemas. Tenho a maior atenção às sugestões dos que se declaram especialistas em Segurança Pública. Confio tanto neles que temos dezenas de especialistas em nossa equipe no Ministério da Justiça. Gente que estuda o tema ou é profissional da área há décadas”, escreveu Dino no “X”, em um tweet recheado de deboche e acusações de golpe.

Como não poderia deixar de ser, Dino, cotado para a cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal, ainda acusa adversários de criminosos, fazendo menção àqueles que o antecederam no Palácio da Justiça. “Sugiro comparar com outros momentos do Ministério da Justiça, onde criminosos lá habitavam ou eram lá protegidos”, afirma, nervoso diante da possibilidade de perder o comando da Segurança Pública sem deixar um legado, tal como fez em quase 8 anos à frente do Governo do Maranhão, e ainda não conseguir emplacar um aliado em seu lugar na justiça.

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