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Adriano Sarney confirma jornal Estado do Maranhão como ferramenta de oposição de seu grupo

Na ânsia de defender o pasquim de seu grupo, o deputado Adriano Sarney (PV), entrou em rota de colisão com o pronunciamento do deputado Rafael Leitoa (PDT), na manhã desta terça-feira (09), na Assembleia Legislativa.

Num primeiro momento, Leitoa destacou a omissão do jornal Estado do Maranhão na inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto do Vinhais, ETE-Vinhais. Uma obra, segundo o deputado, de “referência não só para o nosso Estado, mas para todo o Nordeste.” Para completar, Rafael Leitoa ressaltou que a tristeza pela omissão aumenta ainda mais devido à magnitude da obra, que beneficiará milhares de pessoas em São Luís. “A imprensa tem um papel fundamental de informar à sociedade. Temos que ressaltar as obras importantes e as coisas boas que acontecem no Estado. Aquela obra não é do Governador Flávio Dino. A ETE Vinhais é do povo do Maranhão. É da nossa capital São Luís”, completou o deputado.

Já Adriano Sarney, ao se arvorar como opositor do governo Flávio Dino, cometeu um ato falho, creditando ao jornal do seu grupo, o Estado do Maranhão, o papel de ferramenta muito mais de oposição do que de comunicação, propriamente dita. “V. Ex.ª quer pautar um jornal do tamanho do Estado do Maranhão para dizer que o jornal deveria contemplar uma inauguração da ETE Vinhais? Ora, Deputado, a ETE Vinhais, como todos aqui sabemos, foi feita e está sendo feita ainda com recursos do PAC saneamento, recursos federais. A CAEMA já estava fazendo essa obra há muito tempo”, comentou Adriano Sarney.

Mas se a obra está sendo feita há algum tempo, como afirmou o deputado Sarney, somando-se ao discurso de Rafael Leitoa, que em momento algum desmerece o governo da tia do deputado, como isso poderia ser negativo? Quem assistiu o posicionamento do deputado pedetista, percebe que este foi muito mais relacionado à omissão, do que pelo papel opositor do jornal, declarado por Adriano Sarney. “Quero acreditar que talvez tenha sido um esquecimento, ou não”, concluiu Rafael Leitoa.

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