Porta-vozes dos Palácios dos Leões e de La Ravardière voltaram a considerar a possibilidade de uma aliança entre o governador Carlos Brandão e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, para o pleito eleitoral do próximo ano.

Na avaliação de interlocutores de ambos os lados dos muros que dividem as sedes dos executivos estadual e municipal, apesar dos atritos recentes, Brandão e Braide poderiam estar no mesmo palanque, desde que sejam contemplados por um sólido acordo político com consequências nas próximas duas eleições.

Aliados de Braide acreditam que Brandão poderia indicar o candidato a vice da chapa, se trouxer consigo o MDB, o PSDB e colocar os leões de bronze da Pedro II para trabalharem a favor da campanha de reeleição.

O governador, em contrapartida, contaria com o apoio do prefeito de São Luís em 2026, quando sair candidato ao Senado Federal, independentemente de Braide permanecer na cadeira ou escolher concorrer à sucessão de Brandão.

A possibilidade cativa entusiastas de todos os lados, não sendo descartada nem pelos comunistas que vivem às turras com o escolhido que ajudaram a eleger.

Brandão, no entanto, tem optado pela neutralidade, encorajando, à distância, as pretensões de Neto Evangelista, Duarte Junior e até do atual prefeito da capital.