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Eduardo DP: uma bomba relógio prestes a explodir

Com o nome de Eduardo José Barros Costa ganhando as manchetes nacionais, após seu envolvimento em uma operação que mira o ministro Juscelino Filho, diversos políticos maranhenses que possuem relações controversas com o “Imperador” estão apreensivos.

Eduardo DP, outro dos codinomes de Costa, tinha fácil acesso à cúpula da Codevasf, que permanece praticamente a mesma desde o governo de Jair Bolsonaro e agora, sob o governo de Lula. As licitações da companhia, que eram direcionadas para favorecer as empresas suspeitas – entre elas a Construservice -, eram apenas uma maneira de direcionar o dinheiro das emendas para o esquema fraudulento.

De 2015 a 2022, DP se tornou uma figura poderosa no Maranhão. Recebeu das mãos generosas de Flávio Dino, então governador, cerca de R$ 710 milhões em obras e serviços públicos.

Os encontros entre os dois também eram frequentes. Pelo menos dois deles têm registros públicos, como na entrega de obras de pavimentação executadas pela Construservice, a serviço do Governo do Maranhão.

Também existem imagens de um comício político em Vitorino Freire, onde Eduardo DP esteve ao lado de Dino, Juscelino e outros importantes nomes da política maranhense.

Conhecido como agiota dos socialistas, Eduardo DP financiou algumas campanhas eleitorais vitoriosas e fracassadas no ano passado, buscando expandir sua influência na política estadual e nacional.

Agora, com os holofotes da imprensa brasileira voltados para eles, políticos do estado começam a temer eventuais implicações do que uma nova prisão – a sexta no currículo de DP – possa causar…

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