A Brasiluz é uma das empresas que se apresentou para participar da concorrência da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP) para o gerenciamento de toda a iluminação pública de São Luís.

Apesar do nome pouco conhecido, a empresa tem um passado de ligação com empresas com muitas denúncias.

A Brasiluz foi fundada em 2013 pelos engenheiros Jorge Marques Moura e Daniel Faour Auad. No ano seguinte, recebeu o acervo técnico da Consladel – empresa da qual Moura é sócio, juntamente com o pai de Daniel, Labib Four Auad.

A Consladel, ou CLD como é conhecida em sua marca, ficou famosa em todo o Brasil, mas não por bons motivos. Ela é uma das empresas que aparecem em uma reportagem do Fantástico de 2011, mostrando esquemas com prefeituras para arrecadação com multas de barreiras eletrônicas. A CLD foi uma das empresas que ofereceu vantagens ao repórter, que se passava por assessor da Prefeitura.

www.youtube.com/watch?v=_vxs_FHnR-8&t=5s

Apesar de ser uma empresa nova, a própria Brasiluz já apresenta seus próprios problemas. O Tribunal de Contas de Goiás suspendeu, em agosto do ano passado, a contratação da Brasiluz realizada pela prefeitura de Aparecida, ao custo de R$ 684 milhões. A alegação foi de que houve irregularidades no processo de licitação, como a “restrição ao caráter competitivo ao vedar o somatório de atestados para a comprovação da Habilitação Técnica Operacional”.

Resta saber se alguém aqui vai se manifestar…