No final do ano passado e no início deste ano, os moradores de Imperatriz sofreram com os serviços prestados de forma precária pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). Bairros inteiros terminaram 2023 e chegaram a 2024 sem água nas torneiras, acumulando ainda mais transtornos aos que já são vividos há décadas pela população.

Nas primeiras semanas de janeiro, moradores dos bairros Santa Rita e São José se viram obrigados a improvisar para conseguir recursos hídricos a fim de cumprir com atividades do dia a dia, como lavar os alimentos e até mesmo tomar banho.

As cenas de pessoas carregando baldes, que deveriam ter ficado no século passado, voltaram a ser corriqueiras nas ruas da periferia da cidade. Quem tem mais recursos, tem providenciado caixas d’água para armazenamento e utilização nas frequentes interrupções do serviço.

Em todos os casos, provocada pela imprensa, a Caema sempre se sai com as notas prontas de que “está ciente do problema” e “providenciando a volta do serviço o mais breve possível”. O fato é que os imperatrizenses já não suportam as mais de seis décadas do mais completo descaso da estatal.