Erros pesam mais que acertos na escolha de Dino para STF, afirma colunista
O colunista Ricardo Corrêa, do Estadão, descreveu em seu espaço nesta quinta-feira (21) que uma eventual indicação de Flávio Dino para a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal se daria mais por deslizes cometidos nestes nove meses de Ministério da Justiça do que por seus dotes jurídicos.
Tudo passa pelos argumentos utilizados por quem defende que Lula aponte o atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Diminuir a pressão sobre o governo petista das falhas nas duas áreas é um deles. Dino estaria mais preocupado em ser um “comentador-geral da República” do que em realizar ações efetivas nos setores que gerencia.
A dificuldade em explicar o sumiço das imagens de 8 de janeiro também joga contra Dino em parte significativa da sociedade e, principalmente, do parlamento, responsável pelo aval ou não ao seu nome.
O trato político difícil, percebido desde os primeiros instantes em Brasília, ainda na transição, faz com que a torcida “a favor” mais pareça contrária – quer ver Dino bem. Bem longe do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
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Foto: Wilton Junior/Estadão
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