O deputado estadual Fernando Braide (PSD) enfatizou, nesta terça-feira, a necessidade de um processo democrático para a seleção do novo conselheiro do Tribunal de Contas do Maranhão, destinado a ocupar a vaga que será deixada por Washington Oliveira, ops, Macaxeira, que antecipou sua aposentadoria para esta semana com o propósito de assumir um cargo na representação política do Governo do Maranhão em Brasília.

Em pronunciamento, Fernando fez referência à tradição da Assembleia Legislativa em eleger o candidato indicado pelo Governo do Estado, o que, em sua opinião, impõe uma barreira aos demais postulantes ao cargo. “É fundamental romper com essa tradição, especialmente à luz das bases jurídicas que a permitem. Ademais, uma competição transparente pode ser vantajosa para a Casa e, principalmente, para a população de nosso estado”, declarou.

O parlamentar também destacou a importância de uma votação secreta, visando evitar possíveis represálias contra aqueles que discordam das indicações do Palácio dos Leões, ressaltando que foi o único deputado a se abster de votar na indicação do sobrinho do governador, Daniel Brandão, no ano passado.

O processo de escolha de conselheiros para o Tribunal de Contas é conduzido por meio de votação aberta pelos 42 deputados da Assembleia Legislativa. Carlos Lula, advogado eleitoralista, e Flávio Costa, desaventurado rejeitado pela OAB e pelo TJ do Maranhão no processo do Quinto Constitucional, disputam a vaga.