Em busca de votos para confirmar sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, ainda Ministro da Justiça e Segurança Pública, visitou senadores nesta quarta-feira (29), sendo ciceroneado pelo pedetista Weverton Rocha (PDT), na expectativa de garantir uma margem de votos que assegure sua aprovação no plenário da Casa.

O comunossocialista percorreu gabinetes num tom mais ameno do que o que costuma adotar em audiências na Câmara Federal e coletivas no Palácio da Justiça, em meio ao périplo para assegurar mais de 41 votos dos colegas do Senado, prometendo dialogar com governistas e bolsonaristas.

Questionado pela imprensa sobre a mudança de tom, o ex-governador do Maranhão se justificou. “Para um cargo no judiciário, isso não é relevante, se a pessoa é ideologicamente de um lado ou de outro, politicamente ou partidariamente de um lado ou de outro. Ministro do Supremo não tem partido, ideologia, ou lado político. Então, no momento em que o presidente da República faz a indicação, evidentemente que eu mudo a roupa que eu visto, e essa roupa hoje é em busca do apoio do Senado. A roupa que, se eu merecer esta aprovação, é a roupa que eu vestirei sempre”, garantiu o ministro, assegurando, por meio de “carta-compromisso” verbal, que não mudará de humor ao vestir a toga de ministro do STF.

Após a coletiva, Flávio seguiu caminhando pelos salões da Câmara Alta, enquanto decide com que roupa vai à sabatina prevista para 13 de dezembro…

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