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Geddel, Lunus e as malas de dinheiro do PMDB

O PMDB atualmente é o partido que mais acumula denúncias na Justiça e simboliza a corrupção instalada no Brasil.

A apreensão da quantia recorde (R$ 51 milhões) na casa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ocorrida nesta terça-feira (05) em Salvador, apenas reforça a má-fama da legenda e relembra caso ocorrido em São Luís, envolvendo a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Em 2001, a Polícia Federal encontrou centenas de malotes, cerca de R$ 1,5 milhão, no escritório da Lunus Participações, empresa ligada ao empresário Jorge Murad, marido de Roseana Sarney. O dinheiro fruto de propina serviria para comprar dossiê contra José Serra (PSDB).

Na época, ele e Roseana disputavam indicação para disputar à presidência da República. O esquema enterrou as pretensões da filha de Sarney e selou o fim da aliança do PSDB com o antigo PFL (hoje DEM).

Antes de Geddel, o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) já havia sido preso no mês de junho, após receber mala contendo R$ 500 mil de propina da JBS em nome do presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Mais recentemente, nos primórdios da Operação Lava Jato, em 2014, os Sarneys se viram envolvido em outro episódio envolvendo malas. Foi quando o doleiro Alberto Youssef conseguiu despachar milhões em propina destinada à ex-governadora, minutos antes de ser preso pela PF no Hotel Luzeiros.

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