Governadores do Paraná, São Paulo e Distrito Federal anunciaram a manutenção de escolas cívico-militares, mesmo após a decisão do governo Lula de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) instituído em 2019, como plataforma de Educação da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No Maranhão, o modelo opôs dinistas e brandonistas. O ex-governador Flávio Dino criou o programa “Escola Digna”, focado em educação integral e na melhoria estrutural de escolas da rede pública. Já o governador Carlos Brandão, após suceder Dino em abril de 2022, adotou o modelo cívico-militar, entregando a administração de unidades de ensino da rede pública estadual para bombeiros e para a Polícia Militar.

Nas redes sociais, Felipe Camarão, o atual secretário de Educação de Brandão, elogiou a medida do Ministério da Educação. Brandão silenciou, mas nos bastidores é estimulado a confrontar a decisão e anunciar a manutenção do modelo bolsonarista.