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Governo pede para que população não entre em pânico

Depois do pânico geral na noite desta quinta-feira, a população acordou insegura e ressabiada. O medo é um resquício dos ataques que já marcaram São Luís. Até agora sete pessoas foram presas, cinco homens e duas mulheres, suspeitos de terem sido responsáveis por atear fogo em ônibus da capital. Um galão com gasolina foi apreendido com o grupo.

A suspeita é que alguns dessas pessoas presas tenha tido envolvimento com os ataques que ocorreram em 2014.

Por conta da insegurança, os ônibus foram recolhidos às garagens após os incêndios. Uma reunião decidirá se os ônibus deixarão de circular a partir de hoje.

Na noite de ontem, logo após a ação dos bandidos, houve uma reunião entre o governador e a cúpula do Estado. A Polícia Militar prometeu reforçar a segurança. “Todas as equipes do Batalhão Tiradentes (incluindo os de folga), equipes do Serviço Avançado de Inteligência (GSI), Batalhão de Choque, além do patrulhamento das viaturas de área com atenção redobrada”, prometeu a PM.

Já o governo justificou que tem investido no aparato de segurança e que uma hora ou outra, isso vai fazer alguma diferença. “Esse processo é contínuo e progressivamente vai resultar no fim dessas ações de grupos de crime organizado que, infelizmente, atuam há muitos anos no Maranhão”.

E pediu para a população manter a tranquilidade.  “Alertamos que uma das técnicas dos bandidos envolve a disseminação de pânico por mensagens falsas via WhatsApp, exatamente para tentar mostrar força diante da firme ação do Estado. Pedimos que as pessoas de bem não espalhem tais mensagens, baseando-se apenas nas informações e orientações emanadas das autoridades policiais”.

Ou seja, quem alerta os amigos dos ataques a ônibus, não é uma pessoa de bem.

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