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José Sarney: a Lava Jato está de olho no velho coronel e quer dinheiro de volta

Por solicitação da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, a Procuradoria-Geral da República disparou uma série de pedidos ao Supremo Tribunal Federal para compartilhar provas de crimes protagonizados por políticos com foro privilegiado.

A ideia é usar essas provas para fundamentar ações de improbidade administrativa contra os envolvidos. Esse tipo de processo tem três características que causam arrepio em qualquer político.

A primeira é que a tramitação se dá em primeira instância – o foro privilegiado não vale para improbidade.

Além disso, as sentenças normalmente obrigam os condenados a devolver dinheiro e os tornam inelegíveis.

Já respondendo aos pedidos da força-tarefa, o ministro Edison Fachin autorizou que provas contra José Sarney e os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá, ambos do MDB, sejam enviadas para Curitiba.

O próximo da fila também é um emedebista: o senador Valdir Raupp.

Da Revista Crusoé

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