Ligado a Sarney e Lobão, novo diretor da PF morou em mansão da família Regadas
Brasil 247 – O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, assumiu o cargo com a pecha de estar incumbido de blindar políticos e frear investigações.
A escolha de Segovia foi vinculada a uma articulação dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, do ex-presidente José Sarney e do ministro do TCU Augusto Nardes, chancelada por Michel Temer.
Seu período como superintendente da PF no Maranhão, entre 2008 e 2010, faz parte do rol de ligações perigosas que jogaram suspeita na nomeação. Em São Luís, Segovia morou em uma mansão alugada da família Regadas, aliado de Sarney e Edison Lobão e doador contumaz do PMDB.
Segovia foi ainda personagem de um episódio envolvendo o ministro do STF Gilmar Mendes, de quem é amigo. Segovia levou uma funcionária do IDP, faculdade de direito que tem o ministro como um dos sócios, para registrar denúncia na PF, logo após o caso JBS se tornar público, em maio.
Até no futebol, há relações estreitas com pessoas ligadas ao partido de Temer e investigados.
Corintiano fanático, o novo chefe da PF acompanhou a conquista do bi-Mundial do clube no Japão, em 2012. Foi sozinho ver a equipe comandada por Tite bater o Chelsea. Ele traz no braço direito tatuagem do símbolo do time.
Frequentador também de jogos da seleção brasileira, o substituto de Daiello foi assistir a diversas partidas com ingressos VIPs dados pela CBF por meio de um lobista famoso em Brasília e diretor da confederação, Vanderbergue Machado
As informações são de reportagem de Camila Mattoso na Folha de S.Paulo.
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