INSEGURANÇA

Massacre em Pedrinhas no governo Roseana é destaque histórico entre motins sangrentos no país

A morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobum, em Manaus (MA) trouxe à tona um triste episódio da história do Maranhão: a rebelião em Pedrinhas que resultou em morte de 18 presos, em novembro de 2010, durante o governo Roseana Sarney (PMDB), foi um dos maiores massacres ocorridos em penitenciárias no país. Revoltando com as condições do presídio e com a morosidade da Justiça, os presos no Maranhão se rebelaram durante 27 horas nesta data.

Em 2014 as cenas foram ainda mais horripilantes. No ano anterior, dentro do complexo foram 60 mortes. Projetaram o Maranhão negativamente no cenário mundial. Pedrinhas tem capacidade para 1.770 presos. A superpopulação da penitenciária no estado reproduz o cenário nacional.

O crescimento da população carcerária no estado nos dois últimos anos foi de 25%, segundo informou o governador Flávio Dino (PCdoB) durante entrevista em que fez balanço da ações de governo, com destaque para a segurança. A ação efetiva da polícia contribuiu para esse crescimento. Mais policiais significa mais pessoas presas. Cada preso tem quatro refeições/dia, gerando uma despesa para o estado.

Os investimentos do governo nos últimos anos melhoraram a situação da Penitenciária. A terceirização que dominava os serviços foi substituída, com a realização de concurso para agentes penitenciários. Os primeiros cem foram nomeados pelo governador em dezembro. Não é ainda a ideal.

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