Obras no aeroporto de São Luís completam cinco anos neste mês e ainda não foram concluídas

Neste mês completa cinco anos desde que o Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado foi interditado parcialmente para reformas emergenciais e por incrível que pareça, até hoje não foram concluídas. Nesta terça-feira às 15 horas, mais uma vez uma comissão de deputados vai até o terminal de passageiros verificar o andamento das obras e cobrar uma solução da Infraero.

Essa nova fiscalização acontece um ano depois que a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia visitou a primeira vez o aeroporto, na ocasião, a Infraero garantiu que as obras de ampliação estariam prontas em abril de 2016, o que não ocorreu. “É importante que estejamos atentos a essas obras de ampliação que já atrasadas, impactam diretamente no fluxo de visitantes à cidade de São Luís”, destacou o deputado Eduardo Braide, autor do requerimento.

Entre os problemas detectados estão o péssimo funcionamento do ar-condicionado no salão principal, basta ir até o aeroporto para confirma que realmente não funciona e as más condições da pista de decolagem e de pouso, denunciada pelo deputado Sérgio Frota.

A primeira obra no aeroporto começou em abril de 2011, que tinha como previsão de término em 150 dias, porém só foi concluída apenas no dia 27 de agosto de 2012. Um verdadeiro puxadinho foi instalado para o embarque e desembarque, que molhava os passageiros em dias de chuva. No total custou cerca de R$ 13 milhões e incluiu climatização, duplicação da área de embarque, ampliação da área de desembarque e aumento do número de balcões de check-in de 22 para 27.  Os problemas de infraestrutura levaram o terminal de São Luís a perder a classificação internacional de forma provisória.

No segundo semestre de 2014 foi iniciada uma nova reforma, orçada em quase R$ 15 milhões, que prevê nova ampliação e modernização do aeroporto. A estimativa é que a capacidade de circulação salte dos atuais 3,4 milhões de passageiros por ano, para 5,9 milhões. O projeto é audacioso, mas na prática se arrasta a passos lentíssimos, em dois anos as obras não completaram 30% do que era previsto.

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