A operação Benesse, deflagrada pela Polícia Federal desde as primeiras horas desta sexta-feira (1), tinha como alvo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil). Ele foi apontado, no relatório elaborado pela agência de segurança, como principal integrante do chamado “núcleo político” do esquema que apura desvios na Codevasf.

O ministro Luís Roberto Barroso, contudo, não autorizou que a PF realizasse buscas contra Juscelino. Com a negativa do ministro do STF, restou aos agentes concentrarem esforços na irmã do ministro e prefeita de Vitorino Freire, Luanna Rezende (União Brasil).

Na cidade, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão, além de proceder ao afastamento da prefeita do cargo.

As investigações apontam uso de emendas destinadas por Juscelino Filho, enquanto deputado federal, para desvio de recursos da Codevasf por meio da empreiteira Construservice. R$ 19,3 milhões dos R$ 42 milhões em emendas parlamentares destinadas por Juscelino foram para as mãos da empresa de Eduardo DP.