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Por onde anda o midiático Duarte Junior?

Um dos auxiliares preferidos da mídia ludovicense, o presidente do Procon, Duarte Júnior, desapareceu das manchetes dos principais veículos de comunicação do Maranhão. O sumiço não é por acaso. Ele recebeu uma “chamada” depois das confusões que arranjou com empresários e setores da justiça.

Antes considerado ativo e incansável, a sobreposição de poderes delegados a Duarte ultrapassou os limites das funções do Procon, e justamente essa atuação fora da sua “jurisdição” que causou mal estar dentro e fora do Governo.

Começou no constrangimento criado com membros do Tribunal Regional do Trabalho e Procuradoria Regional do Trabalho, pelo fato do órgão dirigido por Duarte ter agido “ao arrepio do texto constitucional” no caso da greve dos rodoviários em São Luís no mês de fevereiro. O midiático diretor “determinou” a regularização do transporte público em 24 horas, como se o órgão tivesse competência para tal. TRT e PRT alegam que esta é competência exclusiva dos órgãos e que o Procon sequer pode alegar prevalência de direito do consumidor. O Tribunal chegou a divulgar uma nota para lembrar Duarte das funções do Procon.

No mês passado, outro problema foi criado pela sua ânsia de aparecer na televisão. Duarte espalhou a notícia de que teria notificado o Sindicombustiveis sobre “venda ilegal” de combustíveis, sem ter feito tal notificação, e até mesmo sem ser de sua alçada. A reação foi imediata. O presidente do sindicato Orlando Santos chegou a sugerir que ele deveria “continuar sua vida de palco”.

Por esses fatos, auxiliares ligados ao Palácio dos Leões sugeriram que o “Garoto Mídia” preservasse a imagem do Governo e evitasse novos constrangimentos.

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