O Ministério Público de Cururupu entrou com um recurso junto ao Tribunal de Justiça do Maranhão no último dia 1º, pedindo a prisão da ex-prefeita Rosária de Fátima Chaves e de outras 23 pessoas, além do sequestro dos bens dos denunciados por fraude em processos licitatórios. Os pedidos haviam sido negados pela Justiça de primeiro grau.

A acusação é de que Rosinha e os demais participaram de um esquema que fraudou dois processos licitatórios em 2017, para a contratação de empresa de locação de veículos para várias secretarias municipais e para o transporte escolar. Estão sendo apurados crimes previstos na Lei de Licitações, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

O promotor de justiça Igor Adriano Trinta Marques afirmou que “não houve licitação de fato, apenas a reunião de documentos para um ajuste com os denunciados Anderson Wesley Lima Matos e Marcio Ricardo Santos Guayanaz com finalidade de contratação da empresa Lima Matos Irmãos Ltda, de propriedade destes últimos denunciados, financiadores da campanha política (2016 e 2020) da denunciada Rosária de Fátima Chaves, então prefeita”.

A empresa em questão só tem dois veículos, ambos bloqueados pela Justiça, e os veículos que prestam serviços à Prefeitura e realizam o transporte escolar são de particulares residentes em Cururupu.