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PSOL derrete Picolé de Chuchu

Ao contrário do que alguns blogs divulgaram precipitadamente, o Psol, que sempre se destacou por ser um partido de extrema-esquerda, não vai apoiar a candidatura de Luis Fernando do PSDB para a eleição a prefeito do município de São José de Ribamar. O desmentido da informação foi feito em um comunicado da Executiva Estadual do Partido Socialismo Liberdade- PSOL.

Na nota, o Psol afirma que “o PSDB não está no leque de alianças programáticas do PSOL, caracterizando-se como partido da direita conservadora”.  A informação havia sido repassa pelo vice-presidente municipal da legenda Adrio Monroe, que argumentou não haver problema em uma aliança com partidos de filosofias totalmente contrários, já para a executiva estadual, a situação é bem diferente.

O partido ainda não definiu qual posição vai adotar em São José de Ribamar. “A Executiva Estadual do Partido, mesmo que ainda sem apuração acerca da veracidade das postagens, posiciona-se firmemente contra qualquer aliança com o PSDB e com suas vertentes de direita, podendo afirmar claramente: não haverá aliança com Luiz Fernando Silva em São José de Ribamar/MA”, diz a nota.

Para Luis Fernando e aliados às eleições de outubro é meramente formalidade. O tucano já conta com a vitória mesmo antes do pleito, e por ter tanta certeza utiliza esse argumento para atrair os partidos para o seu lado, mesmo de visões diferentes, com promessas e mais promessas. O que “Picolé de Chuchu” não conta é com o poder de articulação dos adversários.

O ex-prefeito Julinho Matos (PMDB) vai unir os partidos de oposição ao atual Governo Flávio Dino PMDB, PV e DEM. Corre por fora, ainda, o ex-deputado Alberto Franco (PRB), que pode contar com o apoio de setores governistas.

Também tem como pré-candidatos o ex-prefeito Jota Pinto (PEN) e o sindicalista Arnaldo Colaço (PSB).

Luis Fernando ainda tem o trunfo de contar com a maioria dos partidos, cerca de 16, que devem formalizar aliança, entre eles o PCdoB de Flávio Dino, mas “chuchu” é sem graça e nesse “oba-oba” pode ser descartado pelos eleitores.

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