caso de polícia

Rumores de operação da PF em investigação de fraude em eleição da OAB-MA preocupam advogados

Conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Maranhão estão em alerta devido a rumores sobre uma possível operação da Polícia Federal (PF) em resposta a supostas irregularidades na eleição para escolha de um representante da advocacia para ocupar uma vaga no Tribunal de Justiça do Maranhão pelo Quinto Constitucional. A ação policial seria uma resposta às acusações de fraude levantadas por Márcio Almeida, um dos candidatos ao cargo, que ingressou com uma ação na Justiça Federal apontando irregularidades no pleito.

Na semana passada, a eleição do Quinto Constitucional foi suspensa pela Justiça Federal por decisão do juiz federal André Coutinho da Fonseca Fernandes Gomes, que acolheu os argumentos apresentados por Almeida. O advogado alegou que pessoas inadimplentes participaram do processo de votação, o que configuraria uma irregularidade. Almeida também protocolou uma representação criminal na Polícia Federal apontando indícios de crimes ocorridos no processo eleitoral.

Em um documento de 16 páginas, Almeida argumentou que algumas pessoas que não poderiam ter exercido o voto o fizeram durante a eleição realizada no início da semana. Essas pessoas estariam impedidas de votar, de acordo com o próprio edital do processo. Há suspeitas de irregularidades na plataforma ElejaOnline, que teria ficado fora do ar por quase duas horas na votação do dia 24.

Pressionado pela situação, o presidente da OAB-MA, Kaio Saraiva, cancelou o pleito anterior e anunciou a realização de uma nova eleição para a vaga da advocacia, marcada para o próximo dia 15, reconhecendo as fraudes apontadas por Márcio Almeida e acolhidas pela Justiça Federal. Kaio é apoiador declarado do advogado Flávio Costa, que sequer apareceu entre os doze mais votados da primeira eleição.

A situação tem causado apreensão entre os advogados maranhenses, que temem que a imagem da OAB/MA seja prejudicada por supostas irregularidades na eleição para o Quinto Constitucional.

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