O circo montado pelo deputado Sousa Neto para tratar das condições de trabalho de bombeiros e policiais militares não ganhou a adesão esperada pelo parlamentar. Diante do fracasso do movimento, o deputado da oposição oligárquica decidiu então transformar a reunião em mais uma farsa política para atingir o governo Flávio Dino.

O factoide teve o mesmo modus operandi utilizado em Imperatriz para atacar o governo e beneficiar políticos ligados ao clã Sarney.

Primeiro a reunião que seria realizada no Plenarinho, por falta de quorum, teve que ser transferida para uma sala menor da Assembleia Legislativa.

Segundo que o convite feito a todos os bombeiros e militares não permitiu a entrada de um oficial “estranho”, que não estava ligado a armação que o deputado Sousa Neto tentou impor utilizando a Assembleia Legislativa.

Terceiro que a reunião nem havia começado, e não haveria de acontecer devido à pouca adesão da categoria, quando os cupinchas do parlamentar, de forma autoritária, não permitiram a participação de um dos integrantes do Corpo de Bombeiros.

Diante desse cenário, o deputado então criou um factoide em cima da situação para que o fracasso da sua reunião com a categoria de policiais e bombeiros – que, diga-se de passagem, vem recebendo uma série de bebesses do Governo do Estado – não passasse despercebida.

Mais do que isso, intimidou um integrante da categoria que tinha sido convidado para o evento, tomou seu celular e criou uma farsa para desviar o foco do fracasso que foi desqualificar o governador Flávio Dino.

Por essas e por outras que o genro de Ricardo Murad é considerado apenas uma marionete parlamentar colocada na Assembleia, sem preparo algum, mas capaz de qualquer coisa para defender os interesses de uma oligarquia moribunda.