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Telegram segue fora do ar; empresa diz que dados solicitados são ‘impossíveis de serem obtidos’

O cofundador do Telegram, Pavel Durov, se pronunciou nesta quinta-feira (27) após a plataforma de mensagens ficar fora do ar no Brasil. Em sua mensagem, Durov afirmou que a empresa vai recorrer da decisão da Justiça brasileira de suspender o aplicativo por não ter colaborado com investigações sobre grupos nazistas que estariam se organizando por meio da plataforma.

De acordo com Durov, os dados solicitados pela Justiça não são “tecnologicamente impossíveis de obter”, e a empresa está disposta a defender seus usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada, “não importa o custo”.

A suspensão do Telegram no Brasil foi determinada por decisão da Justiça Federal do Espírito Santo. Antes, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia ordenado à Polícia Federal que investigasse células nazistas envolvidas em casos de violência em escolas pelo país. Segundo Dino, os grupos estariam recrutando adolescentes no Maranhão e se organizando em São Paulo e Goiás, principalmente pelo Telegram.

Em entrevistas anteriores, o ministro já havia afirmado que a empresa poderia ser suspensa caso não colaborasse com as investigações. Agora, com a decisão da Justiça, o futuro do Telegram no Brasil está em jogo.

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