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Temer desistiu de Roseana ministra?

Os jornais brasileiros já esqueceram a existência de um governo Dilma que agoniza e desde o pífio discurso da presidente na ONU já falam apenas do futuro governo Temer.

Falam tanto que até parece já existir, com ministros nomeados e alguns que já até “caíram”, sem nunca terem sido nomeados, como o advogado trapalhão que criticou a Lava Jato. Temer que antes falava de corte dos ministérios pela metade (são mais de 30), agora já fala em extinguir apenas 2, para poder alocar todos o amplíssimo arco de alianças que viabilizou o impeachment em 17 de abril.

Nesse xadrez de cargos, chama a atenção a ausência da ex-governadora Roseana Sarney em qualquer lista. Não foi citada por Estadão, O Globo, Folha e nem sequer por um mísero blog. Os aliados da ex-governadora estavam animados com a perspectiva dela voltar ao olimpo político da Esplanada dos Ministérios.

Roseana queria o MEC, ministério que para ela encaixaria melhor em seu curriculum de egressa da “Sorboninha”, quem sabe até mantendo Gastão Vieira no FNDE.

Alguns aliados da família afirmam que a proposta não chegou a ser nem levada a sério. Temer teme colocar mais uma investigada da Lava-Jato em sua Esplanada, que já conta com o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e ele próprio. Além disso, pesa a rejeição nacional ao nome Sarney, considerado uma unanimidade negativa na imprensa nacional. O PMDB não tem esperanças que ela volte a ocupar cargo eletivo no Maranhão, o que faria da nomeação um ato de grande custo político e baixíssima probabilidade de retorno.

Agora parece que os sarneysistas terão de se contentar com os cargos de 3º escalão para baixo – que sempre tiveram, fosse qual fosse o governo. Parece que o impeachment não foi de grande valia à família Sarney…

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