Weverton quer apoio de Lula e dinistas em reeleição ao Senado
O senador Weverton Rocha (PDT) também falou à jornalista Roseann Kennedy, da Coluna do Estadão. Em matéria publicada nesta terça-feira (16), o jornal destacou o cenário que se desenha para 2026 nas disputas ao Governo do Maranhão e às duas vagas no Senado Federal, atualmente do pedetista e de Eliziane Gama (PSD).
Sobre a colega de Câmara Alta, Weverton prevê dificuldades para sua reeleição, por conta da ausência de Flávio Dino da vida pública e dos atritos de Eliziane com o segmento evangélico, por conta de sua atuação na CPMI de 8/1 e seu posicionamento a favor do presidente Lula.
“Tenho dito que não podemos falar em espólio de alguém que está vivo e, ainda mais, que não pode falar politicamente. Dino ficou neutralizado politicamente pelo cargo, o que é natural, e não credenciou ninguém para falar por ele. Caberá às lideranças políticas do Estado preencherem essas lacunas. Claro que quem tem sintonia com as pautas terá mais naturalidade nesse processo”, disse Weverton.
O pedetista se reaproximou de Dino após as eleições de 2022, quando saiu candidato ao Governo do Maranhão rivalizando com Carlos Brandão (PSB), a quem considera adversário político. Weverton reafirma que, em nenhum momento, fez oposição a Dino ou Lula, e espera contar com o apoio do petista.
“A marca da gestão do Flávio Dino não é do PSB. É do PCdoB e do PT. Ele entrou no PSB para disputar o Senado. Minha ideia é tentar reconduzir o mandato de senador em 2026, com apoio do Lula”, completou.
Weverton deve buscar dinistas que não marcharam rumo ao pombal socialista, a exemplo do deputado estadual Othelino Neto e do deputado federal Márcio Jerry, ambos do PCdoB.
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