sensação de insegurança

Brandão precisa reagir à crise de segurança na Grande Ilha

O governador Carlos Brandão precisa reagir à crise de segurança pública instalada no Maranhão, especificamente na Região Metropolitana de São Luís.

Nas últimas semanas, perfis noticiosos em redes sociais foram inundados por imagens de assassinatos, sequestros, roubos de veículos e celulares, invasões a residências, entre outros crimes.

Nesta quarta-feira, 19, por exemplo, imagens do assalto a um motorista de Uber tomaram conta do noticiário do Brasil. Nelas, meliantes sequestram um trabalhador, tomam seu veículo, pedem a senha do Wi-Fi para contatar comparsas e partem para cometer crimes à vontade, sem o incômodo do braço armado do estado.

O secretário de Segurança Pública, Mauricio Martins, preposto e cunhado do ex-secretário Raimundo Cutrim, não consegue reagir, atordoado por crises internas e pela sensação de insegurança que toma conta da Grande Ilha, quase nos mesmos patamares do início da década passada, quando o banditismo tocava fogo em ônibus nas ruas de São Luís e cabeças rolavam muros afora do Complexo de Pedrinhas.

Chega a ser irônico que tal cenário se instale exatamente quando o ex-governador Flávio Dino, com atuação até satisfatória na área, chega ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Talvez, diante da incapacidade de reagir às facções que se alastram pela periferia da Grande Ilha, seja necessário que o mandatário do Palácio dos Leões se renda à expertise do aliado comunista, assumindo que errou ao romper com as diretrizes deixadas pelo antecessor.

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