Dono da Escutec é cúmplice do pai de Eduardo Braide em esquema de corrupção

O jornal “O Estado do Maranhão” divulgará no próximo dia 12, a primeira pesquisa que avaliará o cenário de segundo turno. O levantamento está sendo realizado pela Escutec do empresário Fernando Júnior, cúmplice do ex-presidente da Assembleia, Antônio Carlos Braide, pai do candidato a prefeito Eduardo Braide (PMN).

Investigações do Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (GAECO) descobriu no ano passado que uma organização criminosa desviou R$ 13.964.048,02 dos cofres públicos do município de Anajatuba. O esquema era chefiado pelos empresários Fernando Júnior da Escutec e Fernando Bezerra, por Carlos Braide e pelo ex-prefeito do município, Helder Lopes Aragão.

Segundo as investigações, Braide e Fernando Bezerra atuavam como agiotas da organização criminosa, emprestando dinheiro para o prefeito do município, que contratava as empresas fantasmas para pagar os empréstimos, superfaturando as prestações de serviços e vendendo notas frias. O esquema pode ter envolvido mais de 30 prefeituras e o valor dos desvios ultrapassaria os R$ 45 milhões.

Através de interceptações telefônicas e quebra de sigilo bancário, o GAECO descobriu que Braide depositou mais de R$ 1 milhão nas contas de Fernando Júnior e da F C B Produções e Eventos e recebeu mais de R$ 400 mil da conta da F C B Produções e Eventos. Fato que comprova a relação de cumplicidade entre os dois.

O dono da Escutec também tem relação íntima com o empresário Fernando Sarney, diretor financeiro do Sistema Mirante e responsável por contratar a pesquisa em São Luís. Portanto, desde já, fica sob suspeita o resultado do levantamento que tem uma forte tendência de beneficiar Eduardo Braide, pelas relações e interesses entre o pai do candidato e os empresários.

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