O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), pelo que indicam as pesquisas Data M e Ibope, deve ser eleito logo nesse domingo (02) sem a necessidade de um segundo turno.

Em um cenário de crise dos municípios na maioria do país, ele soube driblar o momento desfavorável, fez valer a parceria com o Governo e seu carisma, característica que lhe peculiar, mais uma vez se sobressaiu em relação aos adversários.

Edivaldo fez a campanha mais consistente. Claro que sendo o prefeito, sua capacidade de agregar a militância é muito maior, mas por outro lado é o alvo principal das críticas. Nessa matemática, saiu com saldo positivo, porque o seu número de intenções de voto cresceu muito e sua rejeição despencou.

O pedetista teve alguns percalços em sua gestão, muito em função do bloqueio do Governo Roseana Sarney, porém, na segunda metade transformou a capital em um canteiro de obras. A Licitação do Transporte Público é um marco. A oposição pode até criticar a morosidade, mas pergunta ao usuário do coletivo se ele não está feliz em pegar ônibus com ar-condicionado. Os títulos de posse foi outra grande marca, assim como a distribuição de casas populares e o Hospital da Criança e da Mulher. O prefeito ainda precisa melhorar sua ações na educação, por exemplo, mas é inegável o avanço em relação as últimas três ou quatro gestões de São Luís. O PDT sempre teve um histórico de grandes governos na capital e manteve a tradição.

O prefeito também contou com a pouca confiança do eleitor em Eliziane e, acima de tudo, Wellington do Curso. Logo no início, os mais revoltados até embarcaram na “onda” do novo. Mas o que a sociedade deseja para esse momento no Brasil inteiro é segurança administrativa e conceitual. Mensagem essa que apenas Holandinha conseguiu perceber.

A verdade é que o prefeito mereceu a liderança. Ninguém faz tudo que deseja em um primeiro mandato, mais seus quatro anos iniciais lhe permitem mais uma oportunidade de fazer tudo que prometeu ainda em 2012.