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Em exibição nos cinemas, filme da Lava Jato reconstitui entrega de propina ao governo Roseana

p style=”text-align: left;”Em exibição nos cinemas do país inteiro, o filme “Polícia Federal: a Lei é para todos” remonta a emblemática prisão do doleiro Alberto Youssef em São Luís pela Polícia Federal. O episódio, ocorrido nos primórdios da Operação Lava Jato, em março de 2014, aconteceu nas dependências do Hotel Luzeiros, na Ponta do Farol./p
p style=”text-align: left;”À época, Youssef desembarcara na capital carregando uma mala entupida de propina. A situação é mostrada no filme em tom de reconstituição. Ao desconfiar da ação da PF, o doleiro despacha a mala para o comparsa Marco Antônio Ziegert e diz: “você sabe o que fazer”. O destino do dinheiro seria o Palácio dos Leões./p
p style=”text-align: left;”Na vida real, em depoimento à PF, o doleiro delatou que a mala com R$ 1,4 milhão seria parte da propina da acordada entre o governo Roseana Sarney (PMDB) e a UTC Constran para pagamento de precatórios vencidos em favor da empreiteira. O destinatário da “encomenda” era o então chefe da Casa Civil de Roseana, o empresário João Abreu./p
p style=”text-align: left;”Também em depoimento, Zeigert confirmou que deixou a mala no Palácio dos Leões, especificamente no gabinete de João Abreu. Preso, o dono do falido Armazém Abreu confirmou o fato à Polícia Civil do Maranhão, entretanto, negou saber do paradeiro da mala milionária, alegando que se afastara do cargo de principal auxiliar de Roseana para disputar eleição./p
p style=”text-align: left;”Em maio deste ano, Roseana, João Abreu, Youssef, Zeigert foram denunciados à justiça pelo episódio relatado no filme, porém saíram todos impunes poucos dias depois, pois, apesar das confissões de Youssef, Abreu e de Zeigert, além das provas e filmagens que embasavam a denúncia do Ministério Público, terminaram inocentados sumariamente pelo juiz Clésio Cunha, numa decisão suspeita investigada pelo Conselho Nacional de Justiça./p

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