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Justiça decreta ilegalidade de greves dos professores, Detran e Polícia no Maranhão

Em decisões distintas, o Tribunal de Justiça do Maranhão decretou a ilegalidade dos movimentos grevistas realizados por servidores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e delegados de Polícia Civil do Estado do Maranhão.

Duas das decisões foram do desembargador Sebastião Bonfim, que arbitrou sobre os movimentos de paralisação no Detran e na Polícia Civil. Conforme o magistrado, os serviços prestados são essenciais à população, não podendo ser interrompidos. Foi estipulada uma multa de R$ 200 mil em ambos os casos, além de desconto dos dias não trabalhados, caso não se cumpra o disposto.

Já o desembargador Ronaldo Maciel Oliveira ficou responsável pela suspensão da greve de professores da Uema e Uemasul, determinando a retomada das aulas em até 24 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil em caso de descumprimento. Ele alegou prejuízos aos estudantes com a paralisação, que se iniciou em 24 de agosto.

Outro sindicato que se mobilizou foi o Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão (Sinfa), que também teve suspenso pela justiça o movimento grevista, a partir de decisão do desembargador Cleones Carvalho Cunha. A multa diária estipulada é de R$ 10 mil, caso o dispositivo não seja cumprido, além da imputação de faltas aos funcionários que não retornarem ao trabalho. As informações são do Portal O Informante.

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