O Ministério Público do Maranhão (MPMA) representou, na quarta-feira (24), pela prisão preventiva de Leônidas Cunha Ribeiro. Ele é um dos suspeitos que foram presos no dia anterior pela participação no assalto a ônibus que terminou na morte do motorista Francisco Vale Silva, na noite de segunda-feira (22).

O suspeito foi liberado por decisão da juíza criminal plantonista Maria da Conceição Privado Rêgo, após solicitação da Defensoria Pública do Estado. A juíza tomou por base para a soltura um ‘vício formal’, devido à ausência dos requisitos estipulados pelo Artigo 302 do Código de Processo Penal, que define os diferentes tipos de flagrante.

Em seu despacho, a juíza declarou, ainda, “não existirem registros criminais ou processos para apuração de ato infracional anteriores em desfavor” do suspeito e que este “não esteve na cena do crime e não há no momento qualquer indício de sua participação ou mentoria”.

No depoimento que concedeu após a prisão, o suspeito afirma que estava trabalhando carregando entulho com os adolescentes, quando um deles mostrou uma arma calibre .38 e o convidou para praticar um assalto. Ele teria respondido que “isso não daria certo” e ido para casa.

Também durante o depoimento, o suspeito afirmou que, por volta das 22h, soube do que havia acontecido e foi até um matagal socorrer os adolescentes.

Na representação, o MP destaca que o suspeito foi reconhecido por uma das testemunhas como presente na cena do crime.