PF investiga destruição de provas durante operação Sermão aos Peixes
Em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (6), a Polícia Federal deu maiores detalhes sobre a 2ª e 3ª fase da Operação Sermão aos Peixes, realizada hoje no Maranhão e no Tocantins, e que apura desvios de recursos públicos da saúde no total de R$ 36 milhões. As operações foram denominadas de Abscôndito e Voadores.
De acordo com o delegado Wedson Lopes, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios Públicos, a operação Abscôndito trata sobre a possibilidade de destruição de destruição de provas, realizadas pelos envolvidos depois do vazamento de informações. Entre essas provas, está um avião avaliado em R$ 2,5 milhões, mas que foi vendido por R$ 400 mil, porém a Polícia conseguiu apreender a aeronave. Em relação ao vazamento da operação em novembro do ano passado, no qual o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, é um dos envolvidos, a Polícia diz que ainda procura a autoria.
Já a Operação Voadores apurou o desvio de recurso públicos milionários. O esquema funcionava através de pequenos cheques no valor de R$ 10 mil que eram descontados na boca do caixa, a prática para este tipo de lavagem de dinheiro é chamada de “Smurfing”, em alusão ao desenho pelos personagens serem de tamanho inferior. Os recursos foram retirados das contas de hospitais públicos do Estado durante os anos de 2010 e 2013, no Governo Roseana Sarney.
Com apoio da Controladoria Geral da União, foram cumpridos simultaneamente 32 mandados judiciais, sendo 3 de prisão preventiva, 12 de condução coercitiva e 17 de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de bens. Os mandados estão foram cumpridos nos municípios de São Luís/MA, Imperatriz/MA, Araguaína/MA, Palmas/TO e Arenópolis/TO.
Os investigados serão indiciados pelos crimes de embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa, de peculato e de lavagem de capitais.
Com informações do Idifusora
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