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Quem cala, consente?

A ampla defesa é um direito de qualquer cidadão brasileiro, mas essa prerrogativa constitucional não tem sido utilizada pelo candidato a prefeito de São Luís Wellington do Curso (PP). Alvo de denúncias gravíssimas diariamente, ele prefere dar de ombros para as acusações, enquanto observa seu nome envolvido em escândalos que lhe desautorizam a assumir um cargo tão importante.

Wellington em duas semanas passou de empresário de sucesso a administrador que sonega impostos e até grileiro. Todos os escândalos que vazaram por blogs e sites são amparados em provas documentais, fatos concretos, não mera especulação.

O candidato do PP enfrenta um processo de execução por parte da Prefeitura de São Luís por sonegar mais de R$ 120 mil em IPTU e não fazer o recolhimento do ISS. Colocou o seu curso preparatório em nome de laranjas, artifício para fugir do controle fiscal. Wellington tem dívidas acumuladas de R$ 12.273,60 em IPVA por um veiculo comprado em Minas Gerais. Em julho de 2015, ele foi autuado na dívida ativa do Estado e incluído no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal – CADIN.

Como se já não bastasse o titulo de mau pagador e caloteiro, descobre-se sua atividade como grileiro. Wellington se apossou de um terreno público e tentou vendê-lo como se fosse seu, o terreno está avaliado em R$ 6 milhões e fica localizado no Sítio Santa Eulália. Por essa razão está sendo processado pela Procuradoria-Geral do Estado, em ação que corre na Vara da Fazenda Pública de São Luís.

Até agora, Wellington não pediu direito de resposta ou interpelou qualquer jornalista, talvez por não possuir argumentos para responder a nenhuma acusação. Aposta no esfriamento e avalia como um “momento conturbado”.

 O problema é a cada dia surge uma notícia nova na imprensa e como já diz o ditado popular… ”Quem cala consente”.

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