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Se falta identidade partidária para Eliziane, sobra oportunismo político

Blog do Garrone – Com uma carreira pública meteórica,  a deputada Eliziane Gama corre o risco de ir para o espaço como tantos outros jovens políticos com futuro promissor, que se perderam ao confiar no destino ignorando a necessidade de alicerçá-lo no presente com credibilidade e compromisso de um projeto de interesse comum; argamassa que suas movimentações eleitoreiras revelam não possuir.

Eleita deputada federal pelo PPS, mudou-se para a Rede e agora pode ir para o PSB, em busca de guarida para sua candidatura e projeto pessoal de poder, que permitiu até a proposta de uma aliança com PMDB da ex-governadora Roseana Sarney, com quem alegremente se aproximou em 2010 e depois, por conveniência, fingiu fazer oposição para conseguir o apoio de Flávio Dino nas eleições municipais de 2012.

De tanto pular de barco, ela acabou perdendo a confiança da classe política, que teme apoiá-la e depois ser abandonada, como fizera com o PPS e possivelmente com a Rede.

Da mesma forma que traiu os 133 mil eleitores, que a elegeram para defender os interesses do Maranhão na Câmara Federal, ao avisar no seu discurso da vitória em 2014 na Praça Maria Aragão, que seria candidata a prefeita em 2016.

Foi o chamado voto trampolim!

E agora o que esperar caso seja eleita ?

Até hoje ela tem se limitado a atacar o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, como uma espécie de bode expiatório para disfarçar a falta de programa, projeto de sociedade, e compromisso com a população; a quem olha como simples estatística, na definição do ex-presidente de Moçambique, Armando Guebuza, para os que só pensam em eleição.

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