O candidato a prefeito  de Balsas, Chico Coelho, terá muito dificuldades para conseguir continuar na disputa eleitoral. O ex-deputado estadual tem contra si três impugnações do registro da sua candidatura. Duas dessas ações ocorrem em virtude de estar concorrendo pelo PSL, sendo que sua última filiação foi pelo PP.

A primeira impugnação foi feito pelo Ministério Público Eleitoral, que pede a inelegibilidade do candidato em razão de uma condenação criminal confirmada pelo Tribunal Regional Federal, por prática de crime contra os meios de telecomunicações. Chico Coelho era dono da TV Rio Balsas, repetidora da Globo, mas funcionava de maneira clandestina, inclusive, a emissora foi vendida ao Grupo Mirante, em 2013.

O vereador Graciliano Reis da Silva também entrou com recurso, por conta da condenação do ex-deputado e alegando que o impugnado figura como filiado a um partido diferente do que consta no registro apresentado ao TRE. Depois da sentença que determinou a inclusão de Chico Coelho na lista especial do PSL, descobriu-se que ele na verdade era filiado ao PP.

O mesmo argumento foi utilizado pelos candidatos a vereadores Sérgio Roberto Mendes (PSL) e Simone Marques Timóteo (PSL), alegando que Chico Coelho estaria filiado ao PP, e não ao PSL, e por isso não possuiria filiação válida, pois é necessário estar em um mesmo partido político seis meses antes do pleito, tampouco teria sido escolhido em convenção do partido a qual efetivamente é filiado, no caso o PP, e que “as deliberações do PSL são inválidas, pois estariam em desconformidade das regras estatutárias”.

Semana passada, o blog denunciou uma manobra mal executado de Coelho, que se filiou ao PSL no dia 28 de março e um dia depois começou um mandato de presidente municipal do PP em Balsas.

 Essa confusão deve custar-lhe o direito de disputar as eleições deste ano.