O motivo da reação raivosa de Joaquim Itapary contra Flávio Dino
Em artigo intitulado “A regressão ao vitorinismo”, publicado no panfleto oficial do grupo Sarney, o imortal Joaquim Itapary alega estar arrependido em ter votado em Flávio Dino (PCdoB) para governador do Maranhão.
Sem disfarçar a razão pouco republicana para o arrependimento, o imoral é direto: “Ontem, na Emap, por ordem do seu jovem e impotente presidente, uma assídua e respeitosa funcionária com cerca de 15 anos naquela empresa, tendo servido com aplicação a mais de cinco administrações e durante governos das mais variadas correntes políticas, foi demitida, sem justa causa legal”.
A “respeitosa funcionária” citada pelo ghost-writer predileto do oligarca José Sarney (PMDB) é a sua nora, Renata Maria Teixeira Itapary. Servidora comissionada do Porto do Itaqui, ela foi exonerada por receber um salário incompatível com o cargo que exercia.
Renata ocupou por vários anos a função de gerente financeira da Emap. Rebaixada em dois níveis pela antiga gestão, continuou a receber o super-salário de R$ 13 mil no cargo de assessora administrativa, cujo vencimento não ultrapassa os R$ 6 mil.
No Twitter, o governador Flávio Dino respondeu ao chororô do escritor: “Desmontar esquema e privilégios causa fortes reações. Algumas totalmente insensatas. Lamento, mas não vamos recuar”, escreveu.
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