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Após indicar cargo federal, Waldir Maranhão já defende desembarque da base do Governo Temer

Não durou três meses a opção do deputado federal Waldir Maranhão (PP) em ficar na base de Michel Temer e do PMDB na Câmara Federal. O parlamentar maranhense se notabiliza pela incoerência e trapalhadas na maneira como conduz o seu mandato.

Depois de ser agraciado com um cargo no Governo Federal no mês passado, ao indicar amigo  do seu filho para diretor da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), o deputado já discute o nome de eventual substituto de Michel Temer (PMDB) com integrantes de legendas como PSB, PDT, PC do B e PDT. Siglas de oposição e que defendem a saída do presidente.

O parlamentar ainda não chegou a defender publicamente o desembarque do governo, porque não quer criar um novo atrito dentro da legenda. Maranhão chegou a ter um pedido público de expulsão do PP e foi destituído da executiva estadual, após anular o impeachment de Dilma Rousseff (PT) quando era presidente da Câmara. Dos 47 deputados do partido, apenas um parlamentar do PP defendeu publicamente o rompimento com o governo: Jerônimo Goergen (RS).

Waldir Maranhão era aliado de Dilma, fez juras de fidelidade a Lula (PT) e pleiteou uma filiação ao PT para disputar o Senado na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB). Porém, no intuito de receber as benesses do Palácio do Planalto, largou os petistas e virou aliado de Temer.

Com a delação premiada da JBS, tudo mudou novamente, e nosso querido “Sassá Mutema”  já pensa em um novo aliado para se encostar.

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