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João Alberto quer conter a debandada no PMDB

O senador João Alberto quer conter a sangria desatada no PMDB. Convocou os correligionários mais chegados para tratar do assunto em uma reunião de urgência. O principal temor do senador peemedebista, que encerra o mandato em 2018, é com o apoio que os supostos liderados estão emprestando antecipadamente a pré-candidaturas ao Senado e ao projeto de mudança do comando político no estado. São apoios a siglas com amplas perspectivas, como PCdoB e PDT, por exemplo.

Embora no comando do país, o partido no Estado perde musculatura gradativa há algum tempo. Antes mesmo de ser apeado do poder no estado em 2014, a legenda apresentava sinais de definhamento, desgastada pelo controle hegemônico da família Sarney, igualmente puída.

Nas eleições municipais de 2016, o PMDB revelou sua fragilidade no estado enquanto projeto político sustentável. O partido do presidente da República conseguiu eleger apenas 23 dos 217 prefeitos no Maranhão, exatamente a metade dos 46 prefeitos que a legenda emplacou nas eleições de 2012.

Histórica e publicamente desqualificado pela ex-governadora Roseana Sarney, João Alberto não arreda da mesura subserviente. Meses atrás conjeturou uma suposta candidatura do partido ao governo do estado, na tentativa de exumar a filha do ex-senador Sarney. A intenção era testar a proposta, mas acabou em fogo de palha na demonstração de um poder desapegado da realidade.

As adesões a candidaturas viáveis, como do deputado federal Weverton Rocha (PDT) ao senado, e à reeleição do governador Flávio Dino (PCdoB), preocupam o senador consciente dos sinais dos novos tempos. Não será de estranhar que o senador insinue a reeleição de Temer, este sim um verdadeiro canto da sereia.

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