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Navio encalhado no Porto da Alumar tem 20 mil toneladas de bauxita a bordo

Encalhado desde a tarde deste sábado no canal de acesso ao terminal da Alumar, na região do Rio dos Cachorros, o navio Forte de São Felipe, pertencente à empresa Elcano S.A., tem a bordo cerca de 20 mil toneladas de bauxita, além de água e combustível, destinados à produção de alumínio pelo Consórcio de Alumínio do Maranhão.

Um gabinete de crise, com membros da Marinha, da Elcano, do Governo do Maranhão e da Alumar, já foi constituído para acompanhar a operação de desencalhe, com expectativa de ocorrer na madrugada deste domingo, durante a alta da maré.

A embarcação, vinda do Pará, que já apresentava atrasos por problemas na âncora, precisou mudar de plataforma por volta das 13 horas de hoje, após um problema no guindaste do porto privado, de responsabilidade da Alumar. Durante a manobra, segundo apuração do Marrapá, o prático, já identificado, saiu da rota e acabou atolando em maré baixa, numa região com muitas rochas e bancos de areia.

Pelo menos seis embarcações tentaram desencalhar o Forte de São Felipe na tarde deste sábado, mas a operação foi adiada devido à falta de condições de navegabilidade.

Diversas fontes consultadas pelo Marrapá afirmam que a expectativa é que a flutuabilidade da embarcação melhore durante a enchente da madrugada. “Se a maré vazar de novo, não sairá por meios próprios nunca mais”, diz um técnico. Outro compara o caso ao encalhe do Norsul Trombetas, na mesma área, nos anos 90, em condições semelhantes às atuais.

Há pouco, em nota, a Alumar se manifestou, tirando de si a responsabilidade, antes de se colocar à disposição para apoiar a operação de desencalhe. “Embora o navio não seja controlado e operado pela Alumar, imediatamente após o ocorrido, o consórcio se colocou à disposição para apoiar a prática, o armador do navio responsável e as autoridades competentes”, informa a nota do consórcio formado pela Alcoa, Rio Tinto e South32.

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