CALADOS

Bolsonaristas do Maranhão silenciam diante da possível prisão do ex-presidente

Políticos que permanecem alinhados a Jair Bolsonaro (PL) ou que se aliaram a ele durante o processo eleitoral do ano passado mantêm-se em silêncio, uma vez que a possibilidade de prisão do ex-presidente começou a ganhar força. A quinta-feira (17) encerrou com a autorização da quebra de sigilo bancário do político e de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, para a investigação de um esquema que estaria relacionado à venda de presentes recebidos pelo casal durante o período em que estiveram no Palácio do Planalto.

Figuras como o ex-senador Roberto Rocha (PTB), o prefeito Luciano Genésio (PP) de Pinheiro, o ex-deputado Edilázio Júnior (PSD) e o ex-prefeito Láhesio Bonfim (Novo), que ficou em segundo lugar na disputa pelo Governo do Maranhão, não se pronunciaram sobre o assunto.

Deputados federais que aderiram à onda do bolsonarismo, como Josimar de Maranhãozinho (PL) e Josivaldo JP (PSD), também não proferiram nenhuma palavra diante dos acontecimentos.

Até mesmo o ex-integrante do Ministério da Saúde de Bolsonaro, Allan Garcês (PP), nada disse. Ele aguarda com expectativa a possível licença do deputado federal André Fufuca (PP) do cargo parlamentar para assumir um ministério no Governo Lula e, assim, ser conduzido à Câmara dos Deputados. Outro suplente com expectativa de assumir o mandato nos próximos meses, o pastor Silvio Antônio (PL), também não saiu em defesa de seu “mito”.

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