Mesmo com a iminência de Ricardo Lewandowski ser anunciado como substituto de Flávio Dino à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com direito a referências ao ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, Ricardo Cappelli não desistiu de permanecer ao menos onde está, como “número dois” da pasta. Tem dito que só aceita permanecer no Governo se for como secretário-executivo.

O cargo, por ser de confiança, pode ser requerido pelo novo titular para colocar alguém que conheça e que entenda o mínimo da área de foco do ministério. Cappelli só ocupa a secretaria-executiva da pasta pela ligação com Dino, que está de saída.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto seria o nome de Lewandowski para o segundo cargo mais importante do MJSP. A não ser que Lula não lhe dê autonomia para montar a equipe, o que é difícil.

Os demais auxiliares de Dino já prepararam o currículo, dando como certas suas saídas e procuram, cada um a seu modo, um novo emprego.