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Deputados detonam Hildo Rocha e matéria do Estado do Maranhão sobre reunião do BNDES

Os deputados estaduais Rogério Cafeteira e Rafael Leitoa detonaram o deputado federal Hildo Rocha e a matéria do jornal O Estado do Maranhão sobre a cobertura da reunião de parlamentares maranhenses com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), que ocorreu nesta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro.

Na reunião, o BNDES confirmou que o governo Flávio Dino está honrando os compromissos com a instituição e, ainda, corrigindo os problemas deixados pela ex-governadora Roseana Sarney, que acarretaram em glosa de R$ 240 milhões.

O deputado Rogério Cafeteira desafiou os deputados que participaram da reunião, em especial o federal Hildo Rocha, a sustentar as afirmações de que o governador Flávio Dino alterou o cronograma de desembolso dos empréstimos. “Eu desafio os deputados que estavam lá, tanto de oposição quanto de governo e, em especial, o deputado Hildo Rocha, para que prove as afirmações que ele faz hoje que levaram o jornal O Estado do Maranhão a fazer uma matéria que está recheada de inverdades”, disse.

Segundo o deputado Rafael Leitoa, o ponto mais grave da reunião foram as falhas que existiram durante a execução dos pagamentos irregulares de R$ 240 milhões do contrato de empréstimo com o BNDES. Ele citou ainda as glosas insanáveis, como os pagamentos de obra no período vedado, como por exemplo, o eleitoral, onde é permitido honrar obras já iniciadas, mas não as que ainda vão começar.

“O principal tema era o pagamento em período eleitoral, e o deputado Hilldo Rocha coloca que tem a questão dos convênios que foram firmados entre a Secid e os municípios que seriam utilizados para fazer o pagamento desses convênios através do fundo que foi questionado pela oposição na época e vetado pela Justiça, que se chamava Fundema”, explicou.

De acordo com Leitoa, R$ 300 milhões corriam o risco de estar em conta de glosa insanável porque os convênios foram feitos à beira do período eleitoral, e esses fundos foram criados especificamente para fazer essas obras. “Contudo, no período eleitoral, ou seja, em vez de termos R$ 240 milhões em glosa, nós teríamos R$ 540 milhões. Ainda bem que o Fundema não vingou porque com certeza absoluta, e aí estou falando de vício insanável, o Estado teria que devolver os R$ 300 milhões que, por ventura, o governo passado queria fazer com os convênios usando os recursos do BNDES”, esclareceu.

“Queria ler esse trecho que está, inclusive, em destaque no Estado do Maranhão: ‘Dinheiro pode ser usado em convênio. Ex-secretário de cidades Hildo Rocha declarou que o BNDES confirmou a possibilidade de o Governo utilizar recursos dos empréstimos para pagar convênios celebrados entres os anos de 2013 e 2015 com prefeituras’. Isso aqui é o maior absurdo que eu já ouvi. Eu não gosto de falar que é uma grande mentira, porque parece que estou sendo ofensivo com o deputado Hildo, mas o que ele falou aqui é um desrespeito até com quem participou da reunião”, criticou Rogério Cafeteira.

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