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Empresários tentam boicotar licitação de transportes na madrugada

O Sindicato das Empresas de Transporte e de três empresas (1001, Ratrans e Primor) tentam de todas as maneiras barrar a licitação do transporte, marcada para esta manhã de quinta-feira (12) no auditório da Fiema, quando vão ser abertos os envelopes com as propostas.

Apesar do juiz Cícero Dias, da 4ª Vara da Fazenda Pública, já ter informado que a instância habilitada para julgar este caso é a Vara de Interesse Difusos e Coletivos, os empresários tentam no plantão Judiciário da desembargadora Ângela Salazar uma liminar para impedir que a licitação ocorra.

O juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas Martins, fez uma reunião com representantes da Prefeitura de São Luís, do SET e das três empresas e garantiu que dará uma decisão nas próximas horas. Dificilmente ele vai barrar o processo aguardado há décadas.

Desde terça-feira, os empresários tentam paralisar o processo licitatório com ações na justiça em tribunais aleatórios. A estratégia é que o caso não seja julgado pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos porque a licitação do transporte é aguardada há muito tempo e logo em vias de ser concretizada dificilmente a instância judiciária responsável por analisar processo ligados ao coletivo vai paralisar o processo. Seria um retrocesso depois de vencida tanta burocracia.

Desde que anunciou a licitação, ainda no mês de março, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior vem enfrentado forte resistência, mas tem seguido firme e não deu o braço a torcer mesmo com a pressão de um verdadeiro cartel que virou o sistema de transporte da capital. É importante lembrar que o prefeito comprou uma briga que nenhum outro gestor da capital teve a coragem de enfrentar.

A licitação vai exigir um transporte de qualidade, com ônibus novos e com ar-condicionado e isso requer investimentos, justamente o que a classe empresarial não deseja.

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