Entre os integrantes do primeiro escalão do governo petista a comentar sobre a guerra entre Israel e Palestina, que monopolizou o noticiário desde a semana passada, o único a definir o grupo palestino Hamas como “terrorista” foi o ministro André Fufuca.

Titular do Ministério do Esporte, em composição que busca apoio da bancada do Progressistas no Congresso Nacional, Fufuca se pronunciou sobre o assunto logo nas primeiras horas após o início dos ataques, no último sábado (7):

“Expresso minha total solidariedade ao povo israelense, que enfrenta ataques brutais prospectado [sic] pelo grupo terrorista Hamas. Vamos orar pelas vítimas, e orar para que Deus conforte o coração de todos os familiares e amigos por suas perdas”, escreveu no X (antigo Twitter).

A posição de Fufuca é dissonante da adotada pelo Ministério das Relações Exteriores. O Itamaraty só considera terroristas entidades e pessoas que estão incluídas na lista do Conselho de Segurança da ONU, o que não é o caso do Hamas.

Lula e outros ministros que se manifestaram sobre o assunto usaram expressões como “ataques terroristas” e “atos terroristas”, mas sem fazer associação direta à organização.

Expresso minha total solidariedade ao povo israelense, que enfrenta ataques brutais prospectado pelo grupo terrorista Hamas.

Vamos orar pelas vítimas, e orar para que Deus conforte o coração de todos os familiares e amigos por suas perdas. 🙏🏻

— André Fufuca (@andre_fufuca) October 7, 2023

FOTO: Sérgio Lima/Poder360