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O discurso escorregadio de João “Caostelo”

Nos bastidores da política, quando o ex-prefeito João Castelo (PSDB) diz que é ficha limpa ou se defende ao caos deixado como gestor de São Luís, automaticamente vira a “piada pronta” do dia. Credibilidade zero. Mas ainda assim ele insiste na imagem de inocente que não convence nem o mais incauto e desconhecedor do jogo político.

É tão certo que, ao se sentir ofendido quando rememoram esse tenebroso passado, nem seu direito de resposta é convincente em suas palavras. O discurso escorregadio de Castelo é pego nos detalhes.

Em resposta ao atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que disse haver encontrado uma enorme dívida na prefeitura e salários dos servidores atrasados, Castelo alega “uma gastança desenfreada” na prefeitura que resultou no aumento da dívida.

Isso mesmo: aumento da dívida. A própria resposta do tucano o entrega. A dívida foi, sem sombra de dúvidas, deixada, pois como aumentar algo que segundo ele mesmo não  existiu? Complicado. Agora, provas de que aumentou, ele não tem. Ao contrário, a gastança a que ele se refere esteve em seu governo. E isto, é a justiça que afirma.

A exemplo da obra eleitoreira do VLT. Exatos R$ 7 milhões para uma obra, considerada pela justiça do estado imprudente, “faraônica, precipitada, mal planejada e inviável”. E quanto a dívidas, como não existiram? A resposta está nos salários atrasados dos servidores deixados para Edivaldo pagar (e conseguiu).

Com tantos adjetivos e um histórico duvidoso, fica difícil “engolir” essa de que não aconteceu nada de errado à época em que foi prefeito da capital. Direito de resposta ou desculpas pra acusar alguém pelos seus próprios erros? Fica a reflexão.

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