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Partido da mulher pouco contribui para projeto de empoderamento

O déficit de representação política da mulher no país tem contribuição de instâncias que deveriam trabalhar para subverter parâmetros. O Partido da Mulher Brasileira, PMB, com registro na Justiça Eleitoral desde 2015, nas eleições do ano passado consolidou uma história: os homens estavam em maioria na lista de candidatos.

O PMB, presidido por Suêd Haidar, concorreu com 4.617 candidatos a prefeituras e câmaras no país. Destes, 2.610 eram do sexo masculino. No Maranhão, presidido pela pouco conhecida Efigênia Tavares, o partido lançou a vereadora Rose Sales como candidata à prefeitura de São Luís.

Sales havia passeado por outras siglas antes de decidir-se pelo PMB. Obteve 10.347 votos, sexta colocação entre os nove candidatos. Pela legenda foram lançadas 150 candidatos e 101 candidatas no estado. Não elegeu nem prefeito, nem prefeita.

O empoderamento das mulheres no Maranhão é um projeto remoto. Nas eleições de 2016, 41 mulheres foram eleitas prefeitas em municípios do Maranhão. Foram apenas 19% do universo de 215 prefeitos eleitos, considerando que nos municípios de Bacuri e Bacabal os gestores estão sustentados por liminares.

Para compor o colegiado de 31 membros, três mulheres foram eleitas para a Câmara Municipal de São Luís nas últimas eleições: Concita Pinto (PEN), Fátima Araújo (PCdoB) e Barbará Soeiro (PSC). Com 4. 892 votos, a comunista Fátima Araújo foi a mais votada entre elas.

Na assembleia dos 42 nomes, elas são seis: Nina Mello (PMDB), Valéria Macedo (PDT), Ana do Gás (PCdoB), Graça Paz (PSL), Francisca Primo (PCdoB) e Andréa Mura (PMDB).

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