Inaugurado em 2017, na gestão de Flávio Dino, o Hospital Regional de Balsas vive o sucateamento sob a “gestão” do ex-vereador Alan da Marissol e do ex-deputado Stenio Rezende.

Pedido antigo da população, a unidade de saúde foi construída para dar assistência não só à população da cidade de Balsas, mas também a pelo menos 14 municípios da região: Alto Parnaíba, Carolina, Feira Nova do Maranhão, Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras, Loreto, Nova Colinas, Riachão, Sambaíba, São Félix de Balsas, São Pedro dos Crentes, São Raimundo das Mangabeiras e Tasso Fragoso.

Tudo caminhou bem durante alguns anos, e o Hospital Regional tornou-se referência em procedimentos de média e alta complexidade, gestação de alto risco e risco habitual, pediatria e cirurgia geral. No entanto, há pouco mais de um ano, segundo denúncias que chegaram ao Marrapá, o hospital virou um cabide de empregos para o ex-deputado estadual Stenio Rezende (cuja esposa, Andrea Rezende, é deputada com mandato) e para o ex-vereador cassado, Allan da Marissol.

Os principais motivos apontados são que o pré-candidato a prefeito de Balsas, Alan da Marissol, após apoiar a eleição do governador Carlos Brandão, recebeu o poder de indicar a gestão do hospital, juntamente com o ex-deputado estadual Stênio Rezende.

Dessa forma, após realizarem constantes trocas nos gestores técnicos para acomodar apadrinhados políticos desqualificados, a unidade de saúde deixou de prestar inúmeros serviços à população.

Atualmente, o Centro Cirúrgico está interditado por falta de manutenção, a UTI não recebe mais pacientes e irá fechar, a especialidade de Cirurgia Geral está suspensa, a área de Neurologia e Neurocirurgia foi cancelada, o Tomógrafo está parado por falta de manutenção, e a maternidade do hospital, que já chegou a ser reconhecida entre as melhores, hoje realiza partos de cesariana em salas improvisadas ou transfere as mulheres para Imperatriz.