Os quatro pré-candidatos que tiveram os piores desempenhos em todas as pesquisas a prefeito de São Luís, até aqui, se reuniram para discutir uma agenda positiva para a capital. O café da manhã, realizado em um hotel da cidade, reuniu menos de 20 pessoas, contando com os políticos e mais jornalistas.

O deputado Wellington do Curso, os vereadores Rose Sales e Fábio Câmara e o médico João Bentivi somados não atingiram 10% das intenções de voto dos eleitores. Mas, segundo Bentivi a vitória nas eleições da capital passa pelos quatro. Os mosqueteiros fizeram um pacto, quem chegar ao segundo turno vai ter o apoio dos outros três.

A deputada Eliziane Gama, foi excluída, assim como o deputado Bira do Pindaré, ou seja, o mais novo grupo não pode ser chamado de “oposição”. Aliás, eles escolheram um “bom dia” para firmar esse compromisso, justamente quando o Senado vota o afastamento de Dilma. Wellington do Curso parece que esqueceu à crise que o seu PP vive no momento.

Fábio Câmara afirma que São Luís precisa tomar o rumo depois de oito anos de administrações fracassadas, mas esquece seu papel apagado na Câmara de Vereadores, além de sua ficha marcada por agressões, inclusive a mulheres.

Rose Sales tentou ser candidata pelo PCdoB, pelo PV e o que restou foi o nanico e inexpressivo PMB, a vereadora vai ficar sem mandato.

Bentivi é um caso a parte. O eterno candidato a prefeito de São Luís sabe que o seu papel é apoiar alguém com mais chances no segundo turno, mas escolheu um tiro errado.

Nos bastidores da política o grupo já é chamado de Z4, em referência a zona de rebaixamento que incluí os quatro últimos colocados no Campeonato Brasileiro de Futebol. No caso hoje, Fábio, Wellington, Rose e Bentivi estariam caindo para a segunda divisão da política maranhense.

O Z4 promete se reunir outra vez para decidir rumos da nova aliança e tentar escapar da degola do eleitor.