O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, não precisa de adversários, pois tem em seu quadro de auxiliares um nome suficientemente capaz de comprometer a imagem de sua gestão.

Trata-se do onipresente Canindé Barros, da SMTT, com a complacência de outros secretários.

As iniciativas do secretário têm destoado das dezenas de ações promovidas por Edivaldo para administrar a capital em meio ao cenário de crise política e econômica.

É Canindé o principal responsável por queimar o filme do prefeito junto à população, na mesma proporção que o advogado Davi Telles (da Caema) queima a imagem do governador Flávio Dino em São Luís – mas isso é assunto para outro post.

É de iniciativa de Canindé, por exemplo, a perseguição ao Uber; são de responsabilidade de Canindé as intervenções de trânsito mal feitas, mal planejadas e que não duram até as primeiras chuvas; por causa de Canindé não há sensores nas ruas e avenidas; é por ordem de Canindé que os agentes de trânsito agora servem de guardas de shopping e confiscadores de carros de idosos. Soma-se a isso a omissão da SMTT no tocante à fiscalização, sinalização e organização do tráfego na capital.

Por essas e outras, o atento Holandinha deveria premiar o auxiliar com licença-prêmio, pelo bem da própria imagem, senão em reconhecimento aos serviços prestados por ele.

Afinal, ninguém mais é responsável pelo caótico trânsito de São Luís que Canindé Barros, haja vista que ele vem se sustentando no cargo desde a gestão de Tadeu Palácio, devendo seu retorno ao cargo à benevolência de Flávio Dino.